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3 drivers que impulsionam a revolução das alternativas lácteas vegetais

Você sabe quais fatores estão moldando o futuro dos produtos lácteos alternativos? Nesta nota, explicaremos porque este é um dos segmentos de mercado que mais irá crescer nos próximos anos. 

Uma verdadeira mudança de paradigma em múltiplas dimensões está ocorrendo em torno dos produtos lácteos alternativos de origem vegetal. Trata-se de uma opção mais sustentável se comparados aos produtos tradicionais de origem animal, como leite, queijo e iogurte.

Produtos lácteos à base de plantas podem ser obtidos de leguminosas (como soja), cereais (como aveia), sementes (como amêndoas, nozes, castanhas de caju, gergelim etc.), grãos (arroz) e frutas (coco e abóbora, por exemplo). Por oferecerem experiências nutritivas, deliciosas e saudáveis, esses produtos estão ganhando adeptos em todo o mundo à medida que os consumidores mudam seus hábitos alimentares.

Por que se tornou um movimento global crescente? Seguem alguns dados:

  • São saudáveis: muitos consumidores são alérgicos ao leite de vaca ou são intolerantes à lactose. Na verdade, calcula-se que cerca de 75% da população mundial é intolerante à lactose. Da mesma forma, 40% dos consumidores em todo o mundo preferem não consumir produtos lácteos de origem animal por considerarem que possuem alto teor de açúcar1. E é aí que os produtos lácteos de origem vegetal aparecem como uma grande oportunidade, pois têm menos calorias e menos gorduras.
  • São bons para o planeta: As mudanças climáticas e a pandemia de Covid-19, entre outros fatores, fazem com que muitas pessoas repensem seus hábitos alimentares e comecem a escolher mais produtos vegetais, orgânicos e sustentáveis. Hoje, 75% dos alimentos são provenientes de fontes vegetais (12 espécies) e fontes animais (5 espécies) 2. É claro que o futuro dos alimentos será biodiverso.
  • Estão na moda em todo o mundo: 40% dos consumidores mais jovens experimentaram leites vegetais porque estão na moda. Por sua vez, cada vez mais pessoas decidem parar de comer e usar produtos de origem animal por vários motivos. A luta pelos direitos e bem-estar dos animais também faz parte desse movimento. Nesse sentido, são mais do que uma tendência: é uma verdadeira atitude em relação ao futuro, cuidar do corpo, da mente e do meio ambiente.

A demanda por esse tipo de produto parece não ter limite: espera-se que o mercado de produtos derivados de vegetais – que hoje gira em torno de 20,5 bilhões de dólares – cresça mais de 12,5% ao ano nos próximos 7 anos. Assim, seu rápido crescimento surge como uma grande oportunidade para a indústria de alimentos, entre outros motivos, devido à sua lucratividade. As alternativas à base de plantas apresentam 6% mais rendimento do que os produtos lácteos tradicionais.

E são principalmente as novas gerações que levantam a bandeira e impulsionam a “revolução verde”. Cada vez mais preocupados com a saúde, os mais jovens estão cada vez mais propensos a essas opções que somam popularidade, junto com as dietas veganas e cetogênicas, entre outras.

Assim como o leite de soja, o leite de amêndoas, por exemplo, representa um bom substituto para os produtos lácteos devido ao seu alto teor de lipídios, fibras e proteínas. Por sua vez, alimentos como o leite de amêndoas ajudam a regular a pressão arterial e são benéficos para o funcionamento de órgãos, como os rins e o coração.

As expectativas dos consumidores estão baseadas em novas fontes de proteína, motivo pelo qual a indústria está avançando na criação de experiências a partir de ingredientes vegetais. E, graças à biotecnologia, a produção de proteína vegetal tem um enorme potencial, com aplicações que vão desde bebidas e produtos fermentados a iogurtes, sobremesas congeladas e muitas outras inovações.

Este documento tem por objetivo promover ingredientes para fabricantes de alimentos e bebidas. não tendo como objetivo informar os consumidores finais. Este produto não está destinado a diagnosticar, tratar, curar e/ou prevenir doenças. As informações oferecidas, assim como seu uso, devem ser verificadas de acordo com os regulamentos locais correspondentes.  

Fontes:
1. FMCG Guru, “Consumers are Monitoring their Sugar Intake in 2021“, Janeiro de 2021.
2. Lee, Mark. “The future of food is biodiverse”, Janeiro de 2019.
3. Poore e Nemecek, “Reducing food’s environmental impacts through producers and consumers”, Science, 2019.